Família Petrelli

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Conheça Madagascar



Segundo o censo de 2011, a população de Madagascar é 21.926.221, com uma área de 587.041 km2. Aqui existem 18 grupos étnicos com vários subgrupos e com diferentes graus de diferenças em dialeto e cultura.



Madagascar tem 3000 quilômetros de um maravilhoso litoral, escassamente povoado. É a maior ilha da África, lar de uma variedade impressionante de plantas e animais, muitos deles não se pode encontrar em nenhum outro lugar na Terra.

Os historiadores acreditam que a ilha foi estabelecida primeiramente na época em que Jesus nasceu. E mesmo que Madagascar esteja mais próxima do continente Africano, curiosamente os primeiros povos a se estabeleceram neste local foram os navegantes polinésios que cruzaram a extensão do Oceano Índico em canoas. Os descendentes desses primeiros colonos são os Merinas (maior grupo e mais poderoso dentre as etnias encontradas em Madagascar). Estes estão concentrados nas terras altas e falam a língua oficial de Madagascar – o Malagasy.

Ao longo do tempo, os colonos chegaram vindos do continente Africano pela costa ocidental. Os franceses colonizaram a ilha em 1883, a partir daí os povos de Madagascar finalmente ganharam a independência, em 1960.

Após a independência, Madagascar começou a desenvolver laços com a União Soviética e a Coréia do Norte. Estes laços trouxeram o desenvolvimento de diversas religiões em Madagascar, especialmente nos centros urbanos, o permitiu um grande sincretismo religioso. No entanto, na década de 1980, Madagascar fechou os laços com o socialismo, tornando-se então uma sociedade mais ocidentalizada e secular. Como resultado, tem havido uma explosão de atividade religiosa. Ambos muçulmanos e missionários cristãos têm desenvolvido uma visão clara para chegar as áreas em que suas respectivas religiões têm sido diluída.

Como os Merinas subjugaram seus vizinhos no início dos anos 1800, eles trouxeram com eles sua cultura e ideais, e até mesmo a Bíblia recém-traduzida. Com isso, as principais igrejas foram construídas sobre a influência Merina. Mas para aqueles que foram subjugados, a cultura dominante era desprezada. Embora muitos tenham se submetido, eles mantiveram uma distância e desgosto por todas as coisas que vinham dos Merinas, e infelizmente isso inclui a Igreja.

Estatísticas apontam que cerca de 40% da população é formada por cristãos, mas o número de crentes evangélicos é muito menor. Além disto muitos cristãos ainda integram suas crenças religiosas com as tradições relacionadas a honrar os antepassados. Outro grande desafio é que para os não alcançados de Madagascar, a Igreja existente é uma entidade estrangeira. Ela fala um dialeto alienígena. E infelizmente esta Igreja é aparentemente impotente diante de uma corrente escura e esmagadora na sociedade Malagasy: O Animismo.

Terça-feira, por exemplo, é dia de má sorte para os Sakalavas em Nosy Be - pequena ilha ao largo da costa noroeste. Mas ninguém sabe ao certo o porquê. É um costume transmitido a eles a partir de seus antepassados. Esse tabu é basicamente a restrição contra fazer qualquer trabalho como a plantação de arroz ou pesca.

Os Sakalavas são um dos maiores grupos em Madagascar. Eles são encontrados em toda a planície oeste do país e em algumas das ilhas menores. Chegam a quase um milhão de habitantes. Sua ascendência tem laços mais estreitos com a África do que da Ásia, e assim são visivelmente e culturalmente distintos dos Merina.

Os Malagasys são conhecidos por sua adoração aos ancestrais. Eles acreditam que os mortos nunca realmente partiram, e isto se faz mais forte em relação aos reis e rainhas que passaram por aqui. Estes "espíritos" podem incorporar objetos inanimados como árvores, rochas e lagos. Esta atividade é tão intimamente ligado à vida cotidiana em Madagascar que ainda se vê "lugares sagrados" por toda a ilha.

Para o Sakalava, Deus é uma idéia distante, e a idéia de um Deus que se preocupa com o indivíduo é ainda mais distante da sua experiência. Eles devem ir para os espíritos, conversam e negociam com eles. Eles visitam árvores sagradas curvam-se diante delas e colocam ofertas em suas raízes.

Outro grupo em Madagascar são os Antakarana - um grupo de primos para o Sakalava. O Antakarana têm uma história épica. Eles são conhecidos como o "povo das pedras" por causa do maciço calcário no norte de Madagascar para onde fugiram durante os anos de avanço Merina. Assim, eles se esconderam nas cavernas, onde permaneceram por longo tempo. Na fuga apressada, os Antakaranas fizeram uma barganha perigosa de que se conseguissem sobreviver eles juravam seguir a religião dos comerciantes árabes. Por isto se tornaram Mulçumanos.

A MIAF tem trabalhado em Madagascar desde 1980, como uma associação independente, registrada pelo governo e em parceria com várias igrejas, denominações e organizações cristãs.

Nós, família Petrelli estamos aqui, chamados por Deus, nos unindo a equipe da MIAF internacional, com intuito de trabalharmos com discipulado e treinamento de líderes. Chegamos a pouco mais de um mês e em fase de adaptação, continuamos a contar com o seu apoio para que Deus venha nos usar aqui, honrando e Glorificando o Nome do Senhor Jesus!

Fonte:
- site da Miaf Internacional: www.aimint.org/can/en/see/stories/115-an-island-too-far
- Daniel Zagami (nosso líder em Madagascar)

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